Nesta seção apresentamos algumas correspondências recebidas por Nanzita,
demonstrando a relação de amizade com seus pares,
assim como as relações de amizade construídas ao longo do tempo.
Correspondências de Nanzita
Pessoa carismática, que soube, como poucos, cultivar amizades, Nanzita manteve uma extensa correspondência e guardava tudo que recebia. Fosse um simples bilhete, fosse o cumprimento de uma autoridade ou o elogio de um crítico ou pintor. Guardava tudo como um bem precioso, uma forma de manter perto de si pessoas às vezes bem distantes. Pode-se lembrar, a propósito, o verso cantado por Milton Nascimento: “Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito”. E as lembranças dos amigos, traduzidas em suas cartas, cartões, convites, “debaixo de sete chaves”, como diz a mesma canção.
Nanzita e outras pessoas
Fotos de Nanzita com outras pessoas em diversas situações: em lançamentos de livros de amigos, exposições, em escolas, visitando amigos, acontecimentos culturais, etc.
Nanzita recebendo visitas
Nanzita era daquelas pessoas sempre de coração aberto para conquistar pessoas, franqueando sua residência aos amigos novos e antigos. Gente de todas as classes sociais, autoridades eclesiásticas, empresários, intelectuais e artistas de um modo geral, incluindo a juventude, que a procurava para apreciar seu trabalho e também aprender técnicas e segredos do desenho e da pintura. Foram inúmeras recepções, coquetéis, vernissages, au grand complet ou en petit comitê, como se diz na esfera do bom gosto. Nanzita exerceu com a classe de sempre a arte de receber, retribuída com o carinho e a admiração de todos com quem mantinha os mais estreitos laços de amizade.
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