Nesta seção, você irá encontrar fotografias de Nanzita com seus familiares, especialmente com Cairu, na cerimônia de suas bodas de prata,
fotos de seu magnífico jardim e também seus animais.
Nanzita e seus familiares
Nanzita nasceu em 1919, na Fazenda Soledade, próxima a Cataguases. Filha de Djalma Pires Salgado, fazendeiro e comerciante, e de Ana Barbosa Ladeira Salgado, teve cinco irmãos: Myrthes, Hercyl, Nancy, Rolando e Riza. Casou-se, em primeiras núpcias, com o renomado médico e político Dr. Ottônio Alvim Gomes. Viúva, casou-se de novo com Cairu Teles Nunes, com quem viveu por 30 anos. E se dedicou a todos, sendo uma espécie de mãe para alguns, coração aberto para acolher, ouvir, compreender, ensinar, aconselhar aqueles que lhe eram mais próximos.
Nanzita
Ela, que era mais de OUVIR do que falar, observando tudo, gostava também de ficar só, como que a refletir sobre a vida, a arte, a família, a religião, o mundo que a cercava. Lendo, ouvindo música, pintando ou simplesmente observando a natureza em seu jardim, uma folha que brotou, outra que secou, uma flor que abriu, tudo podendo virar pintura e interessar mais um quadro de sua prodigiosa coleção.
Nanzita e Cairu
Em 1978, a mineira Cataguasense Nanzita realizou uma exposição individual na Galeria Eucatexpo, no Rio de Janeiro e ali, encontrou o carioca Cairu Teles, representando a Galeria Renoir, aquele que estaria com ela até o fim de seus dias. Ele, marchand e divulgador das artes, ela, pintora formando um casal perfeito, como se um completasse o outro. Dividiram o mesmo teto, as mesmas inquietações, os mesmos conhecimentos, as mesmas alegrias, tudo pautado por impecável bom gosto.
Bodas de Prata
Quando Nanzita e Cairu se conheceram poderiam ter entoado juntos a canção de Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes, que diz: “Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida ...” Sim, e todo aquele amor completou bodas de prata e seguiu adiante e mais adiante teria seguido (Cabendo aqui lembrar o famoso soneto de outro poeta Luiz Vaz de Camões)... “Não fora para tão longo amar tão curta a vida”.
Nanzita e seu jardim
Um pé de caqui, bromélias, orquídeas e outras espécies compõem com muita harmonia e graça o jardim de Nanzita. Todas foram modelos para seus quadros, tendo a pintora realizado umas exposições com o título “Flores do meu jardim”. Na época, Cairu contou que a Nanzita deitava-se mais cedo e acordava por volta de meia-noite, a hora em que algumas desabrochavam (Damas-da-noite) e, à maneira dos impressionistas, captava aquele momento único.
Nanzita e seus animais
Ela dizia que gostava de pintar ouvindo o coaxar dos sapos do lago de seu jardim, que também abrigava peixes e tartarugas. Sem dispensar a companhia de Linda e Alegria, o casal de labradores com pedigree de cor chocolate, a mais rara, dóceis e brincalhões, duas das características da raça, eles adoram visitas, hábito também cultivado ao longo da vida por Nanzita franqueando sua residência–atelier aos amigos e admiradores de sua obra.
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