Aqui você encontra informações sobre as exposições que a artista participou, as fotos da inauguração do Centro de Pastoral do Santuário de Santa Rita de Cássia, inauguração da maternidade do Hospital de Cataguases,
inserções de Nanzita nas mídias e fotos de Nanzita sendo premiada.
Exposições de Nanzita
1976 – Cataguases
Por amor à arte e pelo desejo de difundi-la, Nanzita encomendou ao arquiteto Francisco Bologna (autor do projeto de sua ampla casa) o redimensionamento de um setor e ali instalou a Gal Art (Centro de Arte e Cultura de Cataguases). Inaugurou o novo espaço com uma exposição individual de seus trabalhos, seguida de inúmeros vernissages de artistas locais e de outras cidades, além de lançamentos de livros. Hoje, aquele espaço confunde-se com a própria residência, toda ela um verdadeiro museu, com obras de Nanzita de artistas que ela cultivou ao longo da vida.
1978 – Rio de Janeiro
O ano de 1978 foi muito promissor para Nanzita e sua obra. Usando a técnica guache, ela expôs uma série de naturezas mortas na Galeria de Arte Eucatexpo, no Rio de Janeiro, tendo também recebido o 1° Grande Prêmio do II Salão de Artes Plásticas atuais do Ministério das Minas e Energia, no Rio, onde também foi selecionada para o I Salão de Artes Plásticas, da Funarte. E selecionada igualmente para o III Salão de Artes Plásticas da Universidade Federal Fluminense, em Niterói. Para completar, foi também o ano em que conheceu o marchand Cairu Teles Nunes (então representando a Galeria Renoir), iniciando uma relação que durou até o fim de seus dias.
1979 – Juiz de Fora
Continuando sua trajetória pelo circuito das artes, em 1979 Nanzita realizou exposição individual Na Galeria Capela, em Juiz de Fora. Continuou apresentando naturezas mortas, em guache, sempre em cores vibrantes, fortes, quentes, que eram a sua marca. Estiveram presentes muitas pessoas ligadas ao meio artístico, entre eles, o prestigiado pintor Dnar Rocha. Compareceu também uma pequena multidão de amigos de Cataguases de JF, fazendo da exposição um sucesso de público, de crítica e de vendas, tendo a metade das obras sido adquiridas por seus admiradores.tica e de vendas, tendo ametade fazendo da exposiçrtpre em cores vibrantes, fortes, quentes, que eram a sua marca.)
1980 – Cataguases
Neste ano, Nanzita volta a expor em Cataguases, individualmente, na Gal Art, com obras em óleo sobre tela e mistas, apresentada entusiasticamente pelo consagrado pintor Carlos Bracher. Segue um trecho de seu depoimento: “Comparo a arte de Nanzita à fúria de um animal em liberdade. São vermelhos, verdes e laranjas intensamente abordados em busca de vida revivida, jogando com a precisão de quem nunca se perdeu”.
1980 – Rio de Janeiro
Nanzita, sempre devotada à fé católica, participou em 1980 de uma coletiva intitulada “Arte Religiosa”, na Galeria do IBEU (Instituto Brasil Estados Unidos), no Rio de Janeiro, com trabalhos sobre São Francisco de Assis. Participaram grandes nomes das artes brasileiras, entre eles, Portinari, Bruno Giorgi, Ceschiatti, Darel, Marcier, Poty Lazzarotto, Teruz e Samico. Presenças ilustríssimas, como Dom Eugênio Sales, cardeal do Rio de Janeiro, Dom Marcos Barbosa, do Mosteiro de São Bento, além de autoridades, críticos de arte e colecionadores.
1981 – Brasília
Na capital federal, Nanzita realizou exposição individual, usando técnica mista, lápis Conté sobre tela e guaches, na Galeria Oswaldo Goeldi. Na ocasião, o jornal Correio Brasiliense não poupou elogios à nossa artista, e aí vai um trecho da reportagem: “Outra vez, Cataguases. Desta vez, pintura. Nanzita vem a Brasília com seu estilo expressionista de pintar São Franciscos, marinhas, naturezas mortas e paisagens rurais. Este é o trabalho que se poderá ver na Oswaldo Goeldi de mais esta representante de Cataguases, que tanto já deu ao pais em termos de arte”.
1982 – Belo Horizonte
A capital mineira também abriu as portas da Galeria da Telemig, para expor uma individual de Nanzita, utilizando várias técnicas. Apresentada por um de seus admiradores mais ilustres, Walmir Ayala. Em suas palavras, “Nanzita cresce como pintora e como ser humano”. E prossegue: “Sente-se que cria com a discreta alegria dos que estruturam no fazer a complexidade do instante”. Depois de afirmar que sua pintura lembra de longe os mestres da Escola de Paris, conclui: “E é sempre Minas Gerais, o que importa muito. Nanzita respira o ar de uma cidade que é permanentemente usina de criação: Cataguases”.
1983 – Juiz de Fora
Mais uma vez, em 1983 Nanzita expõe em Juiz de Fora, agora na Galeria Renato de Almeida - Pró Música, utilizando guaches e óleo como técnica. Evento registrado pelo jornal Diário Mercantil, transcrevendo trechos iluminadores sobre a arte de Nanzita, como este, de Walmir Ayala, sugerindo que sua pintura está “refletida num movimento romântico de luzes e sombras que se alternam, e de onde assomam formas que se referem ao nosso paraíso perdido”. E diz mais: “Sua fase atual testemunha um movimento de liberdade interior, os detalhes perdem a prioridade em favor de um conceito global, no qual as imagens atuam como percepções de um universo indissociado”.
1985 – Rio de Janeiro
No Rio, de novo, cidade que sempre prestigiou seu trabalho, Nanzita expõe na Galeria Basílio, naturezas mortas, cenas rurais e prosseguindo na série “Flores do meus jardim”, com técnica mista sobre tela. Sobre ela, o jornal Tribuna de Minas fez uma bela explanação, em que se destaca este trecho de grande empatia com a artista em exposição: “As pinturas de Nanzita aparecem como que tomadas pela percepção de uma artista que configura os seus temas, realizando uma pintura inquieta, densa, contraditoriamente rude e sofisticada, contida e explosiva , com uma singular utilização das cores e pinceladas fortes, muito expressionistas, de grande conteúdo poético”.
1990 – Cataguases
Nanzita volta a expor em Cataguases, amadurecendo e dando maior realce à série “Flores do meu jardim”. Exposição organizada por Joaquim Branco, na agência local do Banco do Brasil, sendo gerente Riceiro Lenza Filho. Mais uma vez, quadros inundados de cores tropicais, uma Nanzita conduzindo seu pincel sobre a tela com a espontaneidade e, ao mesmo tempo, a disciplina rígida que requer todo trabalho executado com maestria.
1994 – Juiz de Fora
Pela terceira vez, Juiz de Fora promove exposição individual de Nanzita, na mesma Galeria Renato de Almeida - Pró Música, onde obteve outros êxitos. Continuidade da série “As flores do meu jardim”, com ´técnica mista sobre tela. Para definir este momento, ninguém melhor do que Hermínio de Souza Santos, secretário-gerente do Pró-Música: “Nanzita continua produzindo mais do que nunca na arte, uma mensagem de Deus, que ela nos mostra através dos pincéis, dos quadros. Isto para nós é um exemplo, porque trata-se de uma pessoa com grande experiência de vida, transformada pela arte numa criatura sempre dinâmica”.
2000 – Cataguases
Retrospectiva 60 anos de Pintura (1943-2000)
Nesta retrospectiva, o coroamento de uma vida dedicada à pesquisa pictórica, numa entrega total à arte, que resultou em 16 exposições individuais e 19 coletivas, além do reconhecimento de notáveis personalidades, como este depoimento de Carlos Bracher, especial para esta ocasião: “Plena, exultante de delicadeza e calor, eis uma obra acabada. Acabada e coerente, que se desdobrou ao longo de um algo absolutamente precioso, em se tratando de arte: o prisma poético. Antes e acima, a Nanzita é alguém que vivencia e permeia a poesia, a fragrância, o choro perante o amanhecer, os pássaros e as flores. Sem dizer deste outro lado, profundo nela, da relação com o sagrado”.
2001 – Cataguases
A mesma exposição vista antes em Juiz de Fora é mostrada em Cataguases, na agência da Caixa Econômica Federal. Com a palavra, o artista gráfico Dounê Spínola, proprietário de uma tela da série “As flores do meu jardim”, de Nanzita, “em que se vê aquela volúpia incontrolável de pintar o tempo todo, criando, num dos espaços mais agradáveis do interior de sua casa, uma quantidade infindável de obras geniais que parecem ter sido elaboradas em espaços muito mais amplos e livres do que o seu agradável mas delimitado ateliê”.
Centro Pastoral e Auditório
Inauguração do Centro Pastoral Monsenhor Solindo José da Cunha e do Auditório Nanzita Salgado Ladeira Alvim Gomes, na Paróquia do Santuário de Santa Rita de Cássia, em 6 de dezembro de 2005, em Cataguases-MG. Cerimônia celebrada pelo Franciscano e Bispo Diocesano de Leopoldina, Dom Dario Campos e pelo Padre Oliveiro Teodoro. O nome do auditório foi dado em homenagem e agradecimento pelo fato de Nanzita ter coordenado durante 25 anos, em sua residência, uma equipe de criação de roupas de verão e de inverno, destinadas a crianças de 1 a 5 anos, residentes nas áreas mais carentes do município. Uma ação filantrópica da qual participaram inúmeras senhoras cataguasenses, utilizando tecidos doados pelas indústrias locais, beneficiando um total de 5 mil crianças.
Foto Lídice.
Maternidade Dr. Ottônio Alvim Gomes
Este é o nome da nova maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases, inaugurada em 01/09/2006.
Membros da mesa administrativa daquela unidade hospitalar liderada pelo provedor José Eduardo Machado, médicos, enfermeiros, funcionários e dezenas de convidados.
Instalada agora no 4° andar do edifício, a maternidade mantém o nome de Dr. Ottônio Alvim Gomes, que foi representado na cerimônia de inauguração por sua viúva, a artista plástica Nanzita e pelo seu atual esposo, Cairu Teles Nunes.
Também o berçário, como o da antiga unidade, homenageia o Dr. Hugo Sodré Lanna. Num gesto de gratidão, dedicou-se uma ala ao médico Dr. José Newton Lima Thomé e outra ao benemérito empresário Dr. Antônio Ermírio de Moraes. Projeto arquitetônico de Maria Inez Lanziere.
Nanzita nas mídias
Uma vida dedicada à arte tem muitas compensações, uma delas, o reconhecimentos das mídias, e assim ocorreu com Nanzita. Desde seu primeiro Grande Prêmio, em 1978, ela esteve sob os flashes dos fotógrafos, as câmeras de TV, pautando muitas entrevistas, reportagens e depoimentos de críticos e renomados pintores, que admiravam seu trabalho. Sua residência-ateliê atraiu equipes da TV Globo, Rede Brasil, TV Alterosa, TV Panorama, sem falar de muitos jornais e revistas. E também pintores arquitetos, universitários, como um grupo que veio da Holanda e, mais recentemente, em outubro de 2009, uma caravana de 65 pessoas vindas de São Paulo especialmente para apreciar e estudar a obra de Nanzita.
Nanzita sendo premiada
Uma vida dedicada às artes é digna de muitas compensações e, com Nanzita, não poderia ser diferente. Ela, que sempre despertou o interesse do público, da crítica, dos colecionadores, dos colegas de ofício, também foi contemplada com uma série de premiações, desde 1978, quando recebeu o 1° Grade Prêmio do Salão Nacional de Pintura do CPRM, Ministério das Minas e Energia, no Rio de Janeiro. A partir daí, foram muitos troféus, medalhas, prêmios de aquisição e homenagens, em reconhecimento a uma carreira pautada pela busca de novas soluções, nova forma de ver, resultando uma obra cada vez mais requintada aos olhos de seus admiradores.
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